quarta-feira, 23 de junho de 2010

ULISSES

Os alunos do 6º ano, turma C, coordenados pela professora Beatriz Machado, na disciplina de Lingua Portuguesa, recrearam de forma criativa passagens do livro: “Ulisses” de Maria Alberta Menéres.



Uma Aventura de Ulisses

Vou contar em forma de poema, a aventura que Ulisses teve no mar das sereias na viagem de Tróia para a sua querida terra, Ítaca:


Ulisses no Mar das Sereias


Depois de tantas aventuras,
Ulisses e seus companheiros
Continuaram com a esperança
De se tornarem grandes marinheiros.

Indo para o mar das sereias,
Sem medo continuou
Pois seguindo as suas ideias,
Ulisses nunca falhou.

Circe avisou os marinheiros
Para taparem os ouvidos,
Não podiam ouvir as sereias
Para não serem atraídos.

Ulisses por ser teimoso,
O conselho dos amigos recusou,
Queria ouvir o canto das sereias
E os seus ouvidos não tapou.

Ele disse aos seus companheiros
Que não seria atraído
E concordou que o amarrassem
E o assunto ficava resolvido.

Ouvindo uma voz longínqua,
Atraído ele ficou
E de tanto lutar contra as cordas,
Quase num velho se transformou.

A voz era das sereias
Para os humanos atrair,
Mas Ulisses agradeceu a Circe
Por daquele perigo os prevenir.

Afinal Ulisses concluiu
Que os marinheiros tinham razão
O encanto das sereias
Era realidade e não invenção.

E continuando a sua viagem,
Ítaca estava mais perto
Afinal seria miragem
Ou ele estaria certo?

Jorge Vaz, 6º C




VERSEJANDO A HISTÓRIA DE ULISSES


Na ilha grega de Ítaca,
morava Ulisses, o valente.
Com Penélope e Telémaco,
fazia feliz a sua gente.

Era rei desse lugar,
de seu povo muito amigo,
quando a princesa Helena
Foi raptada pelo inimigo.

O inimigo era Tróia
e Páris, príncipe dos troianos.
A guerra iria começar
E duraria muitos anos.

Já cansados da demora,
Procuram a simulação.
Com um cavalo de madeira
arranjam a solução.

Do bojo hão-de sair
quando as portas se abrirem,
para vencerem os troianos
e rumo à sua terra seguirem.

Já no mar com os marinheiros,
O seu navio é arrastado por uma tempestade
para a ilha da Ciclópia,
onde Poliremos os reduz a metade.

Mas Ulisses, corajoso,
Pensa enfrentar o ciclope.
Depois de o embebedar,
Cega-lhe o único olho, de um golpe.

“Ninguém” diz ser o seu nome,
para se livrar dos gigantes,
e deixar o polifemo,
sozinho, como dantes.

Consegue sair da gruta,
com os poucos companheiros.
Devagar, devagarinho...
bem atados aos carneiros.

Quando o gigante o pressente
e começa a disparatar,
já todos os marinheiros
tinham voltado ao mar.


Catarina Machado, 6º C




Canção das sereias


Canção: Intervalo - Perfume

Ulisses, tu vem cá
Vem bem depressa
Sinto a tua falta
Já sei que trazes muitas notícias
Mas não voltes a partir.

Refrão:
Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes.

Porque estou aqui,
Não me deixes só,
Tenho muitas saudades tuas.
Já sei que trazes muitas notícias
Mas não voltes a partir.

Refrão:
Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes.

(BIS)

Daniela 6º C

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