Celebra-se no dia 23 de Novembro o Dia da Floresta Autóctone. O Agrupamento de Escolas de Pinhel com a colaboração de Município de Pinhel aderiu à comemoração com a plantação de Carvalhos Portugueses.
Este dia foi estabelecido para divulgar a importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal, para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, em alternativa ao Dia Mundial da Floresta – 21 de Março, que foi criado, inicialmente para os países do Norte da Europa.
No intuito de contribuir para a preservação e expansão das nossas espécies autóctones, cada um de nós pode recolher algumas sementes, fazendo-as germinar e plantando-as de seguida. Desta forma, faremos com que a Floresta constitua um espaço de salvaguarda da nossa biodiversidade.
Algumas Espécies Autóctones
Espécies de folha caduca
Nome Vulgar: Carvalho Negral / Nome Científico: Quercus pyrenaica
Condições: Espécie robusta que aprecia atmosfera e solos húmidos, embora possa viver em condições mais desfavoráveis como acontece na nossa região, onde os verões são bastantes
ecos.
Altura: até 25 metros / Fruto: Bolota
Utilizações: Lenha, carvão e produção florestal em talhadia, aplicada em tanoaria, marcenaria e em pavimentos (tacos ou soalho). O seu fruto e folhagem podem ser utilizados na alimentação dos animais.
Curiosidades: Em reacção à picada de insectos, forma nos seus raminhos as bogalhas, que alojam os ovos dos insectos.
Nome vulgar: Carvalho alvarinho / Nome científico: Quercus robur
Condições: Espécie bem adaptada aos climas temperados húmidos, que apresenta grande resistência ao frio. Prefere os terrenos siliciosos, argilosos frescos e húmidos, ricos em nutrientes.
Altura: até 40 metros / Fruto: Bolota
Utilizações: Mobiliário, barris, construção naval, ferramentas, artesanato, construção de casas e produção de carvão. As bolotas servem de alimento para animais. Esta espécie é também utilizada como árvore de sombra em muitos parques e jardins.
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Falou com Deus também,
E debaixo dos seus pés, inominada, tem
A lei da vida em pedra natural
Forte como um destino
Calmo como um pastor,
E sempre pontual e matutino
A receber o frio e o calor!
Barbas, rugas e veias
De gigante.
Mas, sobretudo, braços!
Longos e negros desmedidos traços,
Gestos solenes duma fé constante...
Folhas verdes à volta do desejo
Que amadurece.
E nos olha a prece
Da eternidade
Eis o pai da montanha, o fálico pagão
Que se veste de neve e guarda a mocidade
No coração!"
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