Realizou-se,
entre os dias 2 e 13 de dezembro de 2019, em Madrid, a 25ª edição da Conferência
das Partes (COP), evento proveniente da Convenção Quadro das Nações Unidas para
as Alterações Climáticas, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Num
tempo em que as mudanças climatéricas resultantes da ação do Homem no planeta
Terra são cada vez mais visíveis – note-se, por exemplo, o flagelo que se tem
vindo a arrastar nos últimos tempos, na Austrália – é extremamente necessário
que se procurem soluções ou formas de minimizar os efeitos deste problema. Este
é justamente um dos principais objetivos da COP, que teve a sua primeira edição
em 1994.
O
tema desta última conferência foi “Tempo de Agir”, e participaram nela cerca
195 países, com representação de 50 líderes mundiais, incluindo o nosso
Primeiro Ministro, António Costa. Todavia, os principais protagonistas desta
COP 25 foram os grandes emissores de GEE (Gases de Efeito de Estufa),
nomeadamente a China, a Índia, a Rússia, os Estados Unidos da América e a União
Europeia (UE), apesar de se verificar também uma forte preocupação por parte de
alguns países insulares que têm sido os principais alvos das alterações
climáticas, como são exemplo as Maldivas, Samoa, as Ilhas Salomão, Kiribati e
Vanuatu. Aparte de representações oficiais dos países, poder-se-á destacar a
participação de novas empresas tecnológicas e inovadoras e também de ativistas
que lutam por um mundo menos poluidor, como a jovem sueca Greta Thunberg.
Nesta
Cimeira do Clima em que a Espanha e o Chile foram coanfitriões, discutiram-se
propostas para amenizar os efeitos da crise climática que vivemos. No final, o
grande desafio que foi proposto a todos os países, isto é, o acordo oficial
resultante destes 11 dias de debate define que, em 2020, os Estados deverão
agir de forma a impedir que a temperatura média do nosso planeta neste século
não aumente mais que 1,5 graus. Da mesma forma, definiu-se que todos os países
deverão apresentar, este ano, compromissos mais ambiciosos de modo a diminuir
as Contribuições Nacionais Determinadas – as suas emissões de carbono.
Sem comentários:
Enviar um comentário