No
dia 18 de outubro de 2014 assinalou-se em várias capitais de distrito a
“Homenagem Nacional aos Mortos na I Guerra Mundial”, no centenário do conflito
que envolveu grande parte das nações europeias.
Em
Lisboa o Presidente Cavaco Silva
depositou uma coroa de flores e descerrou uma placa
comemorativa. Veja aqui a notícia e a mensagem do Presidente da República.
A cidade de Pinhel tem, também, um monumento aos Mortos da Grande Guerra de Pinhel no atual Largo dos Combatentes. Inaugurado em 9 de Abril de 1922, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Pinhel seria concretizado por Alfredo César Gomes.
O monumento começou a ser construído a 8 de maio de 1921 e foi inaugurado em 9 de abril de 1922, por iniciativa do Coronel Manuel Augusto Ferreira Lima da Veiga, Chefe da Missão de Metralhadoras Pesadas, em França, durante a I Grande Guerra. Este coronel, natural de Pinhel, comandou o Regimento de Infantaria n.º 34 estacionado em Pinhel na altura da inauguração do mesmo monumento.
O monumento aos Mortos da Grande Guerra de Pinhel foi erguido em memória dos soldados do Regimento de Infantaria n.º 34 e dos “naturais deste concelho mortos na Grande Guerra, 1916-1918” (tal como está descrito no documento “auto da inauguração”).
“Compõe-se e compreende o Monumento, além do obelisco ou padrão, em granito desta região e contido na freguesia de Vascoveiro, deste concelho, duas lápides em mármore contendo uma vinte e oito e outra vinte e nove nomes de praças deste regimento mortas na Grande Guerra (…) mais três lápides, também de mármore onde foram inscritos, numa os nomes dos Oficiais que exerceram o Comando do Batalhão durante a sua permanência em França; noutra as datas históricas, e noutra ainda, as datas gloriosas. (…) Do mesmo faz parte ainda a lápide adquirida pelo Município de Pinhel, contendo sete nomes de praças mortas e naturais deste concelho, a qual é aposta neste Monumento…” (Ilídio Marta, 1996).
Em 11 de novembro de 1926 já tinha sido extinto o Regimento de Infantaria n.º 34 e o Coronel de Infantaria Manuel Augusto Ferreira Lima da Veiga tinha passado à reserva. Nesta data foi lavrado o auto de entrega do monumento aos mortos ao Batalhão de Caçadores n.º 12 (colocado em Pinhel nesse mesmo ano “pela Organização do Exército”).
O atual Largo dos Combatentes já se chamou Parada Coronel Lima da Veiga e, no momento da inauguração do monumento ao Mortos da Grande Guerra, chamava-se “Parada do Quartel do Regimento de Infantaria n.º 34”.
Veja aqui a descrição do monumento aos Mortos da Grande Guerra elaborada pelo IGESPAR: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2858
Toponímia de Pinhel relacionada com a Primeira Grande Guerra:
Largo dos Combatentes da Grande Guerra, Pinhel;
Rua dos Combatentes da Grande Guerra, Pinhel;
Rua Sidónio Pais, Pinhel.
(Fonte: http://portugal1914.org/portal/pt/historia/instituicoes/item/5217-n%C3%BAcleo-da-guarda-da-liga-dos-combatentes-da-grande-guerra)
Veja mais informações sobre a Grande Guerra nestes endereços:
http://www.portugalgrandeguerra.defesa.pt/Paginas/default.aspx
http://www.portugal1914.org/portal/pt/noticias/item/7218-comemoracoes-100-anos-grande-guerra-assembleia-da-republica
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=87520
Bibliografia
CORREIA, Sílvia - Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL, 2010, Anexo XXII (policopiado).
MARTA, Ilídio da Silva - Pinhel Falcão. Barcelos: Companhia Editora do Minho, 1996
O monumento começou a ser construído a 8 de maio de 1921 e foi inaugurado em 9 de abril de 1922, por iniciativa do Coronel Manuel Augusto Ferreira Lima da Veiga, Chefe da Missão de Metralhadoras Pesadas, em França, durante a I Grande Guerra. Este coronel, natural de Pinhel, comandou o Regimento de Infantaria n.º 34 estacionado em Pinhel na altura da inauguração do mesmo monumento.
O monumento aos Mortos da Grande Guerra de Pinhel foi erguido em memória dos soldados do Regimento de Infantaria n.º 34 e dos “naturais deste concelho mortos na Grande Guerra, 1916-1918” (tal como está descrito no documento “auto da inauguração”).
“Compõe-se e compreende o Monumento, além do obelisco ou padrão, em granito desta região e contido na freguesia de Vascoveiro, deste concelho, duas lápides em mármore contendo uma vinte e oito e outra vinte e nove nomes de praças deste regimento mortas na Grande Guerra (…) mais três lápides, também de mármore onde foram inscritos, numa os nomes dos Oficiais que exerceram o Comando do Batalhão durante a sua permanência em França; noutra as datas históricas, e noutra ainda, as datas gloriosas. (…) Do mesmo faz parte ainda a lápide adquirida pelo Município de Pinhel, contendo sete nomes de praças mortas e naturais deste concelho, a qual é aposta neste Monumento…” (Ilídio Marta, 1996).
Em 11 de novembro de 1926 já tinha sido extinto o Regimento de Infantaria n.º 34 e o Coronel de Infantaria Manuel Augusto Ferreira Lima da Veiga tinha passado à reserva. Nesta data foi lavrado o auto de entrega do monumento aos mortos ao Batalhão de Caçadores n.º 12 (colocado em Pinhel nesse mesmo ano “pela Organização do Exército”).
O atual Largo dos Combatentes já se chamou Parada Coronel Lima da Veiga e, no momento da inauguração do monumento ao Mortos da Grande Guerra, chamava-se “Parada do Quartel do Regimento de Infantaria n.º 34”.
Veja aqui a descrição do monumento aos Mortos da Grande Guerra elaborada pelo IGESPAR: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2858
Toponímia de Pinhel relacionada com a Primeira Grande Guerra:
Largo dos Combatentes da Grande Guerra, Pinhel;
Rua dos Combatentes da Grande Guerra, Pinhel;
Rua Sidónio Pais, Pinhel.
(Fonte: http://portugal1914.org/portal/pt/historia/instituicoes/item/5217-n%C3%BAcleo-da-guarda-da-liga-dos-combatentes-da-grande-guerra)
Veja mais informações sobre a Grande Guerra nestes endereços:
http://www.portugalgrandeguerra.defesa.pt/Paginas/default.aspx
http://www.portugal1914.org/portal/pt/noticias/item/7218-comemoracoes-100-anos-grande-guerra-assembleia-da-republica
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=87520
Bibliografia
CORREIA, Sílvia - Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL, 2010, Anexo XXII (policopiado).
MARTA, Ilídio da Silva - Pinhel Falcão. Barcelos: Companhia Editora do Minho, 1996
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