No âmbito da disciplina de Cidadania
e Desenvolvimento, os alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas de
Pinhel voltam, este ano letivo de 2021/2022, a participar no projeto “Miúdos a
Votos”.
Note-se que um dos temas a desenvolver é
“Instituições e Participação Democrática”, pelo que faz todo o sentido conhecer
regras de cidadania política antes da maioridade.
Como funciona?
Os alunos são chamados a eleger os livros que
mais gostaram de ler, num projeto que lhes permite perceber para que serve e
como se organiza um processo eleitoral. A iniciativa desenvolve-se ao longo do
ano letivo e segue as regras de umas eleições políticas:
- Recenseamento: que corresponde à inscrição
da Escola no projeto.
- Apresentação das candidaturas: em que cada
aluno escolhe um livro e envia o seu nome e autor até 30 de novembro.
- Campanha eleitoral: Os alunos defenderão
publicamente o livro de que mais gostam e poderão fazê-lo de diversas maneiras
– sessões de esclarecimento com a turma ou várias turmas, comícios em locais da
Escola, debates entre os apoiantes dos vários livros. Podem, igualmente, criar
materiais de propaganda, como cartazes, autocolantes, pins e folhetos; realizar
vídeos, produzir peças de teatro, músicas e danças; utilizar as redes sociais
ao seu alcance.
Terão ainda a possibilidade de criar tempos
de antena de rádio, que serão transmitidos pela Rádio Miúdos e por rádios
locais, parceiros da Escola. A revista Visão Júnior fará a cobertura da
campanha eleitoral nas escolas, com atenção às regras da covid-19.
A campanha tem o seu início a 7 de fevereiro
e termina a 21 de março de 2022. O dia de reflexão será 22 de março de 2022.
- A Votação: decorrerá a 23 de março de 2022
na Biblioteca Escolar da Sede do Agrupamento. As listas das turmas funcionarão
como cadernos eleitorais.
- Por fim, o escrutínio ou contagem dos
votos, será comunicado à organização até 30 de março.
Os resultados eleitorais a nível nacional
serão apurados e dados a conhecer numa cerimónia pública no dia 20 de maio de
2022, a realizar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A festa final
conta com a participação de escolas envolvidas na iniciativa, ao longo do ano,
mas a maior vitória é a participação democrática dos alunos.
Prof. Carminda Monteiro
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