Os alunos do 5º ano do Agrupamento de Escolas
de Pinhel realizaram uma visita de estudo ao Museu do Côa, no passado dia 14 de
outubro.
No âmbito das atividades do Plano Anual da
disciplina de História e Geografia de Portugal e com as respetivas professoras,
os alunos deslocaram-se de autocarro, que gentilmente o Agrupamento e a
Autarquia disponibilizaram, e dirigiram-se a Foz Côa para tomarem conhecimento
do maior santuário de arte rupestre
paleolítica ao ar livre, do mundo.
Foi uma verdadeira viagem ao passado onde,
homens vestidos com peles de animais e lanças afiadas, caçavam cabras, cavalos,
auroques e veados para se alimentarem.
Muitas foram as imagens apresentadas em
réplicas, que poderiam também ser observadas nos lugares originais dos vários
concelhos do Vale do Côa, se tempo houvesse para tal.
Todas as imagens a que nos referimos estavam
distribuídas por várias salas com nomes muito peculiares: “Do Côa para a
Humanidade”, “O Território, o Homem e o Tempo”, “Contextualização Geográfica e
Cultural da Arte do Côa”, “O Santuário Arcaico”, “O Paleolítico no Quotidiano”,
“A História Interminável do Côa” e “O Tempo e a Arte”. São sete salas bem
desenhadas, onde sobressaiu “A Rocha do Esparguete” da Quinta da Barca, assim
designada devido ao emaranhado de desenhos dos animais pré-históricos.
A visita continuou com a Oficina de
Arqueologia Experimental, onde os alunos tomaram contacto com algumas técnicas
usadas pelo Homem do Paleolítico Superior, no seu quotidiano: agulhas de osso
para coser as peles, alguidares de pele onde colocavam água com pedras
previamente aquecidas e faziam refeições, lanças e, claro, a arte de fazer o
fogo.
Houve tempo ainda para as recordações,
escolhidas a rigor, na loja de venda ao público.
No final, a alegria reinava nos olhos dos
pequenos, a quem também a paisagem, serpenteada pelo rio e com passadiços que
não houve tempo para explorar, agradou particularmente.
Texto e imagem: grupo 200
Publicação: biblioteca escolar
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